sexta-feira, 19 de março de 2010
O gesto que é tudo
Hoje é dia de São José, patrono das famílias.
Não sou religiosa, vivo em busca do símbolo.
Esta foto é de 1955.
Um ano, um número, um nascimento.
Aguém tornou-se mãe:a outra filha.
Viveram tantas coisas juntas...
E ontem em separado, passo a passo, fecharam a porta, apagaram a luz e seguiram pela rua.
Afinal era o desejo de ambas.
A liberdade e o o direito de escolher.
de Regina para sua mãe no dia de São José
e assim, para o meu lado de dentro, interpretei os fatos sobre um dia , um número, um símbolo.
Tempos de livre escolha.
Novas crianças...
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Regina Valsani fotógrafo Arouche 1955 Mamma e eu
quinta-feira, 18 de março de 2010
Antes do Nome
Não me importa a palavra, esta corriqueira.
Quero é o esplêndido caos de onde emerge a sintaxe,
os sítios escuros onde nasce o "de", o "aliás",
o "o", o "porém" e o "que", esta incompreensível
muleta que me apóia.
Quem entender a linguagem entende Deus
cujo Filho é Verbo. Morre quem entender.
A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda,
foi inventada para ser calada.
Em momentos de graça, infreqüentíssimos,
se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão.
Puro susto e terror.
Adélia Prado
Quero é o esplêndido caos de onde emerge a sintaxe,
os sítios escuros onde nasce o "de", o "aliás",
o "o", o "porém" e o "que", esta incompreensível
muleta que me apóia.
Quem entender a linguagem entende Deus
cujo Filho é Verbo. Morre quem entender.
A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda,
foi inventada para ser calada.
Em momentos de graça, infreqüentíssimos,
se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão.
Puro susto e terror.
Adélia Prado
quarta-feira, 17 de março de 2010
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